sexta-feira, 9 de maio de 2008

enovelamento e conformações espaciais

dobramento de proteínas é um processo químico através do qual a estrutura de uma proteína assume a sua configuração funcional.
Todas as moléculas de proteínas são cadeias heterogéneas não-ramificadas de aminoácidos. Ao dobrar e enrolar-se para tomar uma forma tridimensional específica, as proteínas são capazes de realizar a sua função biológica.
O processo contrário chama-se desnaturação, onde uma proteína original é forçada a perder a sua configuração funcional, tornando-se uma cadeia amorfa e não-funcional de aminoácidos. As proteínas desnaturadas podem perder a sua solubilidade e precipitar, tornando-se solidos insolúveis. Em alguns casos, a desnaturação é reversível,e as proteínas podem voltar a dobrar-se. No entanto, a desnaturação é, na maior parte dos casos, um processo irreversível.

Factos conhecidos acerca do Processo

A relação entre o dobramento e a sequência de aminoácidos
A sequência de aminoácidos especifica duma proteína (ou estrutura primária) condiciona-a a dobrar-se para tomar a sua configuração natural. Muitas proteínas fazem-no espontâneamente durante ou após a sua síntese no interior das células. Apesar destas macromoléculas aparentarem estar a dobrar-se a si mesmas, de facto a sua dobragem depende em grande medida das características da solução que as rodeia, incluindo o tipo de solvente primário (no interior das células é água ou lípidos), da concentração dos sais, da temperatura e das moléculas que a rodeiam.
Em geral, os cientistas tem sido capazes de estudar muitas moléculas idênticas dobrando simultaneamente em larga escala. Aparentemente na transição para o estado natural, uma dada sequência de aminoácidos percorre genéricamente o mesmo caminho, passando por aproximadamente o mesmo número de intermediários fundamentais. Ao nível mais simples, o dobramento envolve inicialmente o estabelecimento duma estrutura secundária, particularmente hélices alfa e folhas-beta, e depois uma estrutura teciária (formação de estruturas quaternárias aparenta envolver a montagem de sub-unidades que já se tenham dobrado). Ao contrário das estruturas primárias, secundárias ou quaternárias, a estrutura terciária pode envolver ligações covalentes na forma de pontes de dissulfito entre dois resíduos de cisteína. Isto é invulgar, visto que as interacções electrostáticas (pontes de hidrogénio, interacções de Van der Waals) entre grupos R dos aminoácidos normalmente controlam o dobramento. Pouco antes de estabilizarem na sua configuração natural, as molecular parecem passar por um estado de "glóbulo".
O ponto essencial no dobramento é, no entanto, o facto da sequência de aminoácidos especifica d ecada proteína conter a informação que indica a estrutura nativa e caminho para atingir esse estado: o dobramento é um processo esppontâneo. A passagem ao estado de dobrado é controlada por forças de Van der Waals contribuições entrópicas à energia livre de Gibbs: um aumento de entropia é conseguido movendo as secções hidrofóbicas das proteínas para o interior e as hidrofílicas para o exterior. Isto atribui mais graus de liberdade às moleculas de água circundantes. Durante o processo de dobramento, o número de pontes de hidrogénio não muda apreciávelmente, porque por cada ponte de hidrogénio interna, uma ponte de hidrogénio entre a proteína desdobrada e o meio aquoso terá de ser quebrada.
Condições Prévias para o Dobramento Correcto
Em certas soluções e sob determinadas condições, as proteínas podem não se dobrar. Temperaturas acima ou abaixo da gama na qual as células costumam sobreviver, levam a proteína a desdobrar-se ou desnaturar (é por esta razão que a ebulição leva a que a clara do ovo fique opaca). Altas concentrações de soluto e extremos de pH podem levar ao memso resultado. Uma proteína completamente desnaturada não possui estruturas terciárias e secundárias, e existe sob a designação de espiral aleatória. As células por vezes protegem as suas proteínas da desnaturação pelo calor graças a enzimas conhecidas como acompanhantes ou proteínas de choque térmico, estas ajudam outras proteínas, tanto a dobrarem-se como a manterem-se dobradas. Algumas proteínas nunca se dobram dentro das células excepto com a ajuda de moléculas acompanhantes, que isolam proteínas individuais para que o seu dobramento não seja interrompido por interacções com outras proteínas. A configuração do DNA é mantida por outro conjunto de enzimas: as topoisomerases

3 comentários:

Dowglas Lima disse...

Bem vindo à blogosfera, meu irmão! Uma dica: mesmo que você AME (e eu sei que ama) a biologia, evite escrever única e exclusivamente sobre isso, senão o blog não vai pra frente. Digo isso porque aprendi essa lição da forma mais difícil (nos meus dois blogs anteriores, escrevia só sobre aviação, que, como todo mundo sabe, é minha VIDA. Resultado: ninguém lia nem comentava meus posts)

De resto, desejo-lhe boa sorte! sou seu leitor a partir de hoje!

Thaís disse...

Nao escuta esse cara...
kkkkk

mas tu tenq fazer o layout massa e escrever menos kkkk
pq nao li nada
ehaiaehiauheaiuheiuheae

eu sei mecher em HTMl se tu quiseres...
mas eu cobro kkkkkkkkkkkkkkkkk


bjs


ahhh lá em baixo eh PRÍONS não prios que nem escrevestes

tchau

Raul-bio disse...

é eu sei pensei nisso...
é que como pode ver biologo é tudo maníaco.

estudante então nem se fala...

thaix já ta querendo ganhar dinheiro.